De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; pelo contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade. 2 Pedro 1:16

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Onde está a coerência?

Há dois dias atrás confesso que me assustei com algo que vi na internet. Uma postagem muito bacana de um blog falando de como era ideal a mulher se portar num primeiro encontro em 1938. Eu achei tal cartilha muito interessante e bem bacana para as mulheres. Daí desço ao local dos comentários e vejo algo não poderia ter imaginado: feministas completamente revoltadas com o que viram! "De onde vêm tanta fúria?" Pensei eu. Diziam que a cartilha tornava a mulher objeto, escrava e outras barbaridades. Não deixei de dar a minha comentada na postagem e uma cutucada nas rebeldes. Bom, o que presenciei me fez refletir bastante sobre a quantas anda o pensamento moderno.
Ontem, encaixando perfeitamente com o acontecimento no blog, levei outro susto. Até hoje costumei criticar a postura do homem de nossos dias, mas no evento que fui na UNISC vi um pouco mais como andam as coisas no universo feminino das adolescentes. Sim, sei que vivo meio que hibernando em casa e quando saio de Encantado sou pego de surpresa com novas "modinhas", como aconteceu outro mês quando fui para Lajeado. Mas essa vez eu fiquei perplexo, de verdade! "Como isso se desenvolveu tão rápido? De onde isso veio?" Não parece algo tão grave, mas é... Na multidão de estudantes eu vi, sem dúvida, uns quinze "casaizinhos" de GURIAS perambulando por aí de mindinhos, mãos ou braços dados. Bom, as coisas se encaixaram e eu acho bem necessário falar algumas coisas sobre feminismo.
Infelizmente o feminismo está arrasando com a cabeça de meninas de onze, doze, treze anos, que mergulham de cabeça nessas idéias, aprendem, de certo modo, a serem orgulhosas e egoístas desde muito cedo e começam a ver o casamento como a coisa mais repulsiva do mundo, "quando a mulher se deixa escravizar pelo homem". Ainda bem que vivo mais no ambiente de igreja do que noutro, mas "no outro", sei bem, uma em dez gurias realmente querem casar. A maioria não deseja fazê-lo por ignorância em relação à realidade!
Não acho que a mulher não deva trabalhar e buscar realizações pessoais, não acho que a mulher deva se deixar explorar pelo homem, é interessante ir atrás de melhoras nessas questões - embora quase não exista homem que proíba a mulher de trabalhar e, muito menos, que explore a mulher, esse tipo de argumento é fruto de uma imensa monstrualização dos fatos. O problema do feminismo é o extremo. As feministas se tornaram TERRIVELMENTE piores para os homens do que os homens um dia já foram para as mulheres!
O feminismo supostamente busca "direitos" iguais, mas com eles fazem algo em demasia malévolo, muito mais mortal do que o homem fez até hoje com os seus. Pense bem. O que o homem faz, ou fazia, com a maior abertura no mercado de trabalho? Se quebra, ou quebrava, para, de bom gosto, sustentar o lar, dar tudo o que a esposa e os filhos necessitam, ou necessitavam... além da boa e velha comunhão de bens. A mulher nunca precisou sair do lar para "caçar" o sustento. A questão é que desde o princípio o homem não proíbe a mulher de fazê-lo por querer ter um espaço maior para ele, mas porque, simplesmente, prefere ele se quebrar e deixar sua donzela em casa, cuidando das coisas menos pesadas. Ao longo de toda a história quem, de bom gosto, se prontificou a caçar mamutes, ir para guerras defender sua casa de invasores e etc, foi o homem... e jamais, JAMAIS, reclamou dessa posição! Trata-se de honra.
Para o homem que deveria lutar, ir para o campo de batalha estava dentro da sua busca por realização pessoal? Fazia parte dos seus sonhos? Jamais! Nesse caso houve, sim, o sacrifício de planos e do "eu" em nome do bem coletivo!
O feminismo, por outro lado, produz mulheres aptas a desestruturar o lar e a família. Com acesso ao mercado de trabalho as feministas, geralmente, buscam o dinheiro para seu próprio proveito, enquanto o homem deve buscar também o seu. Dificilmente há cooperação. Daí o lar fica pra trás, liderado por empregadas e babás que, muitas vezes jovens demais, acabam educando de forma errônea os filhos esquecidos... que não vivem com pais presentes e o exemplo essencial deles na constituição familiar.
Orgulho, vaidade. Não há honra, não há senso de dever no feminismo. Apenas a busca individual por satisfação profissional, a busca do crescimento do "eu". Isso é antropocentrismo, isso é humanismo. O problema dessa história toda é a troca que a feminista faz: "Os filhos que se lixem, eu quero ser grande!" "O lar que se dane, eu sou mais eu!" E pra quem acha que deve ser tranqüilo para a feminista sustentar o homem, está enganado. "Ele que vá buscar o que é seu!" E acontece o que já citei: o lar não mais é um lar, apenas um dormitório.
A divisão dos bens caminha para a divisão dos domínios na casa, então no casal cada um tem o seu banheiro e, até mesmo, a sua própria cama. E pior, cada um tem o seu filho preferido! Isso é satânico! Sem dúvida alguma não há amor nessa história... os filhos crescem sem recebê-lo ou sem presenciá-lo! E os pais seguem competindo pra ver quem é o mais "queridinho" da casa, pra ver quem os filhos amam mais, acabam, então, liberando tudo e dando tudo o que as crianças querem. No final crescem seres mimados e nauseantes, completamente desprovidos de moral e ética. E a culpa disso jamais é dos pequenos, a culpa é dos genitores! Nenhuma criança merece viver numa casa assim, nenhuma criança dará certo vivendo num lar "unisex", disputada entre dois PAIS, um homem pai e uma "mulher pai". O feminismo mata a maternidade!
Falando em maternidade, está aí mais um problema que o feminismo causa em nossa sociedade. Pouquíssimas mulheres hoje querem ser mães, pois não desejam sentir as dores, passar nove meses com um filho na barriga, engordar e "manchar sua beleza". Elas não querem carregar o filho enquanto o homem fica "tranqüilo" (?), indo e vindo todo dia com o sustento, no "prazer" indescritível que é trabalhar e aguentar o "querido" chefe. E o pior, ficam se martirizando depois, usando isso como argumento, arma emocional para atacar o homem, como se ter um filho fosse um sacrifício! Certamente, num passado distante, era muito melhor esperar um filho do que ir para às fronteiras do reino impedir o exército inimigo de invadir e saquear as terras. Eu, particularmente, não creio que esse senso de dever tenha morrido completamente com o tempo.
O pior do feminismo, creio eu, vem nesse ponto: o aborto. Vale tudo para a mulher ser o que almeja, até o assassinato de uma pequena e indefesa vida! "O corpo é meu e faço o que quero com ele." Ok, fez o que quis e acabou engravidando, agora não tem volta!
O feminismo é mentiroso. Prega determinadas idéias e almeja outras. Não existe real busca por igualdade! A mulher quer trabalhar, sim, mas nos ambientes mais tranqüilos, não em minas, não em madeireiras, não em lixões, não em esgotos, não em postes de luz, abate de porcos ou no exército. Isso não ocorre, até porque os maridos preferem, apesar de tudo, não ver suas esposas em situações degradantes... e eles, então, se colocam na imundície.
O feminismo não busca igualdade! Eu já percebi que as feministas não querem se equiparar aos homens, querem pisoteá-los! Querem ser elevadas a nível de "semi-deusas", senhoras do mundo! São agressivas e desonestas. "TUDO O QUE DE RUIM ACONTECE É CULPA DO HOMEM", inclusive os fracassos próprios das feministas e sua demasiada sede por mudanças e poder. Sede essa que está custando a integridade das famílias -com a divisão de lares e aumento dos divórcios- e a formação dos filhos, futuros maridos e esposas! Isso é maldade!
Com que concepção de mundo crescem as crianças que não vivem sob uma hierarquia familiar, que não concebem liderança e autoridade? Que presenciam brigas constantes e estúpidas? Que ficam uma semana na casa do homem pai e outra na casa da mulher pai, divorciados? Que são manipulados por ambos os lados e usados como objeto de disputa, troféus? Que acabam mergulhando, cedo demais, na "guerra dos sexos"?
... O que hoje acontece é a face escancarada do Maligno. O FEMINISMO é completamente destrutivo e anticristão, o cataclismo social que virá está sendo impulsionado por ele! A deturpação da sociedade é intensificada com essa ideologia que quer mudar em décadas uma realidade de milênios!
O engraçado disso tudo é que as mulheres que pregam contra os homens, dizendo que o casamento produz a terrível submissão ao "macho", se embebedam, vestem-se como prostitutas, deixam-se usar como objeto sexual da vontade masculina todo o final de semana! Onde está a coerência?
Não se deixem enganar, leitoras do blog. Sempre existirão mulheres que não defendem o feminismo e estas irão, sim, se casar, são em número suficiente para todos os homens que pensam da mesma forma. Agora, as feministas, as rebeldes de hoje, que querem escravos, não maridos, essas nenhum homem vai querer para viver uma vida inteira - e acabarão solteironas. Sem dúvida, um dia irão se arrepender de não ter feito um mínimo esforço para construir um relacionamento estável, mas já será tarde, a beleza da juventude estará perdida e a imagem de puro egoísmo ainda se verá viva, a solidão irá emoldurar o futuro caminho. Enquanto isso, as que foram gurias sóbrias quando joves estarão garantidas e vendo os filhos crescerem. Não se esqueça: com toda a certeza as mulheres retratadas na cartilha, 1938, eram muito mais felizes, seguras e tranqüilas do que as feministas, "guerrilheiras", de hoje! -Não esqueçam, mulheres cristãs: vocês tem sorte de não serem islâmicas ou taoístas!
--Queria deixar claro que não acho que toda a mulher que trabalha busca apenas o crescimento próprio e arranjar dinheiro para si, pois muitas mulheres precisam sustentar o lar em uma sociedade em que o homem está desistindo de cumprir todos os seus papéis. E repito: não acho errado a mulher trabalhar e buscar a realização de sonhos, contanto que haja coerência! As mulheres a quem me referi na postagem como um todo são as feministas.
Também não quero passar uma imagem de vitimação e de que os homens são todos bacanas. Jamais! Mas, de fato, a maioria dos varões é muito mais confiável e sóbrio do que as feministas.--

Para concluir, algo sobre a Bíblia: a Palavra, de fato, institui o homem como cabeça do lar, sendo a criatura prima, que pediu ao Pai uma auxiliadora no Éden. Assim deve ser até hoje. Gênesis 2:15-25. Em tudo Deus colocou liderança, pois só pode haver estabilidade em qualquer instituição se houver liderança, UM SÓ LÍDER.
... Onde reinam dois senhores, a tendência é a divisão e isso se constata ao longo de toda a história.

Mas o homem liderar o lar não é ruim, pelo contrário, é bom para a mulher. O homem, se submetendo à Cristo, só poderá exercer a liderança com amor e com amor jamais irá explorar e desrespeitar a companheira! Sempre irá ouvir e dar atenção à sua parceira, daí não se constitui um relação de dominação, mas uma equipe de dois, onde ambos têm papel importante, onde há diálogo e unidade. Provérbios 31:10-31; 1Coríntios 11:3 e 8-9. E quanto às funções: Gênesis 3:16-19.

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