De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; pelo contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade. 2 Pedro 1:16

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Mistério

Outro dia escrevi um pequeno bloco de folhas para complementar um dos livros que imprimi e, pensando no conteúdo dessas páginas, achei bem relevante publicá-las aqui, para servir de auxílio aos que mais se preocupam com as questões de arqueologia bíblica, principalmente no que se refere ao Princípio. Não releve os erros de gramática ou concordância e espero que o conteúdo seja útil... de qualquer forma, essa postagem quebra o grande jejum de postagens em que o blog se encontra.
"Dia Literal" ou "Dia Era"? Gênesis 1 trabalha com "sete dias" de Criação da parte de Deus, sendo o último, apenas descanso. Muitos cristãos se dividem em opiniões acerca da literalidade desse texto: aquilo que Deus criou está em ordem correta, mas os "dias" são o que concebemos costumeiramente, 24 horas, ou longos períodos? Uma pista está em Gênesis 1:27: na canção poética o homem e a mulher aparecem como tendo sido criados no mesmo "dia", mas no capítulo 2 de Gênesis não vemos o mesmo: o homem foi criado do pó da terra antes da mulher e, passado um tempo, depois de Adão ter nomeado os animais do Éden e começado a sentir solidão, Deus criou-lhe uma mulher. Não podemos dizer se algo na anatomia de Adão mudou por causa disso ou se o Pai já planejava fazê-lo, mas apenas estava esperando Adão desejá-lo. O fato é que o relato dá a entender que o tempo entre a origem de Adão e de Eva foi superior ao de um dia literal, logo, os demais "dias" de Gênesis 1 podem designar períodos. Vale lembrar que a Terra já existia antes do Dia 1 e que, portanto, é impossível definir a sua idade - Gênesis 1:1-2.
Com a teoria evolutiva proposta por Darwin carecendo de evidências, já que o gradualismo é impossível e os elos evolutivos nunca foram encontrados, apenas seres de diferentes complexidades e classes distribuídos camadas geológicas, como que representando saltos evolutivos, de seres complexos para subitamente, outros ainda mais complexos, formolou-se uma teoria nova, a do Equilíbrio Pontuado, mais bem aceita do que o darwinismo convencional. Acontece que tal teoria não necessariamente aponta para uma evolução dos seres vivos, pois entende que em uma camada há uma criatura primitiva completa e, na seguinte, uma criatura superior também completa, sem intermediários, logo, podemos ver nela uma representação quase que direta da Criação em 6 Dias de Gênesis 1: cada camada a conter um tipo específico de criatura designa um período específico da Criação. Com os Dias Era temos mais tempo de história geológica antes da origem do homem, um tempo que pode ser indeterminado, facilitando as explicações sobre atividades vulcânicas, divisões continentais e outros fenômenos de formação do solo e, como já dito, a formação de muitos fósseis - e, realmente creio, as mortes de criaturas inumanas não representavam imperfeição, mas apenas a renovação da vida, até porque a própria Bíblia deixa clara que a eternidade cabia só ao homem -Gênesis 3:22. Quando Deus sacrificou um animal para tecer couro para vestir Adão e Eva, tratou-se de um sacrifício, o que é diferente dos ciclos naturais de morte e vida. Vide: "equilíbrio pontuado".
Dilúvio? "Universal" ou "local"? Gênesis 6 trabalha com o Dilúvio que Deus derramou sobre o mundo. Mas isso aconteceu? Existe um consenso universal em todas as culturas de todos os tempos de que um cataclismo envolvendo água realmente varreu o mundo. Análises de desertos, como o Saara, indicam que o mesmo já fora uma floresta e, depois, estivera debaixo da água - assim como a Amazônia já fora um deserto e estivera submersa. Até as mais altas montanhas do mundo apresentam resquícios de vida marinha - Yangshuo, na China, por exemplo, possui picos de até 1,5 mil metros de altura que já estiveram inteiramente submersos, padecendo de erosão fluvial. Durante a construção do Pilar de Nelson, em Londres, Inglaterra, fósseis de animais modernos como leões e hipopótamos foram desenterrados, indicando um rápido deslocamento da Grã-Bretanha de terras equatoriais para perto do Círculo Polar Ártico, sem ter tido tempo, segundo a cronologia e filosofia evolucionista, de os seres modificarem-se - a Ilha viajou milhares de quilômetros entre a suposta origem dos hipopótamos e os dias atuais, o que é um curto espaço de tempo para um percurso tão longo, o que sugere uma força descomunal agitando os fundamentos terrestres e serve de parâmetro para a divisão continental, lembrando que é comprovado o fato de a Grã Bretanha ter se desprendido da Europa Continental por intermédio de uma grande inundação. Mas não precisamos trabalhar com muitos milhares de anos, basta-nos creditar tudo isso a uma ação diluviana, que, sem duvida, corroeu e moveu os continentes de modo assombrosamente rápido. 
Eis, então, outra explicação para a quantidade de fósseis e petróleo no subsolo -que não se formam atualmente, devido ao apodrecimento, sendo o Dilúvio essencial, por intermédio do soterramento e pressão sobre os resquícios biológicos-, tendo os maiores cemitérios de dinossauros como evidência de soterramento -lembrando da imensa quantidade de fósseis de dinossauros que demonstram sinais de afogamento-, além de florestas petrificadas inteiras terem sido engolidas por lodo, de árvores soterradas verticalmente, de modo evidentemente súbito, como aconteceu na costa da Nova Escócia, Joggins. As próprias camadas do solo dão evidência de um poderoso Dilúvio, que promoveu atividades vulcânicas e tectônicas assombrosas: a disposição perfeitamente horizontal dessas camadas -rocha sedimentar, 70% da rocha terrestre, formada na água-, em oposição aos declives do terreno erodido, demonstram que esses depósitos não ocorreram ao longo de milhões de anos, mas algo descomunal remexeu tudo e as camadas, segundo as suas densidades, assentaram-se perfeitamente, como panquecas empilhadas, no caso do Grand Canyon -não há erosão entre as camadas, logo, foram assentadas todas ao mesmo tempo. Há outros lugares onde a rocha sedimentar é vertical ou dobrada, o que indica um assentamento repentino e uma força colossal agindo. Quantidade de água? O Deus que tudo criou poderia proporcionar isso... mas, há poucos anos, grandes oceanos foram encontrados nas profundezas do subsolo terrestre, o que poderia explicar de onde vieram e para onde foram as águas diluvianas e outros estudos afirmam que as próprias rochas terrestres poderiam conter água o suficiente para encher os oceanos e além. Vide nos links: "oceanos subterrâneos"; "rios abaixo dos oceanos" e "oceanos das rochas terrestres".
*Por toda a Terra, na camada do Quartenário, ossos de animais de todos os tipos encontram-se misturados e estraçalhados, acumulando-se em fendas. Essas fendas se encontram, inclusive, em grandes altitudes, entre 45 e 100 metros de profundidade. Não há esqueletos inteiros nessas camadas, indicando que as criaturas foram depositadas já mortas e não por torrentes, mas, pela cimentação do cálcio em meio aos ossos heterogêneos, foram postas onde estão através da força da água. Há fendas ossíferas em Odessa, Mar Negro, Quitera, Peloponeso, Malta, Gibraltar e Ágata, Nebraska.
*Há distúrbios geológicos -sismológicos- no mundo todo nas camadas, níveis, cenozoicas: essas camadas contém grandes blocos de argila saibrosa entre a areia grossa, o que indica violentos movimentos ondulares de água em agitação. -> Enciclopédia de Dificuldades Bíblias, Gleason Archer.

Voltando ao passado, à partir de hoje, em 1400 d.C. cada ser humano teria ligações ancestrais com 1.072.741.824 pessoas, porém, naquele tempo, só existiam 450.000.000 milhões de seres humanos. O crescimento populacional anual da Terra está em 2%, com base nisso, apenas 1100 anos seriam necessários para, de um casal, obtermos os 7 bilhões atuais. Nem as pestes, guerras ou catástrofes naturais poderiam segurar tão grande crescimento e garantir os 7 bilhões em algumas centenas de milhares de anos de humanidade, algo absolutamente destrutivo precisa ter aniquilado a humanidade quase que inteira de uma hora para outra, juntamente com os animais, isso há uns poucos milênios. Arqueólogos atuais afirmam, por exemplo, que a Esfinge de Gizé pode ter até 12 mil anos de idade, pois apresenta profundas marcas de erosão pluvial, de um período anterior ao Deserto do Saara, quando, diz-se, nele existia uma grande floresta equatorial, derrubada pelo avançar do mar, seria, então, a Esfinge uma testemunha dos tempos pré-diluvianos? Todas as mais antigas civilizações do passado humano, retiradas de metros de pedras e terra, tiveram um fim brusco e misterioso, como Varna, a mais antiga civilização européia, dotada de razoável grau de desenvolvimento, mas destruída subitamente por volta de 4200 a.C. por, sugere-se, um vulcão e o aumento do nível do mar. O fato é que as camadas geológicas não necessariamente representam idades geológicas, pois sabe-se que as camadas de carvão no solo, onde quer que estejam, sempre nos oferecem a mesma idade, 40 mil anos, segundo o documentário "As 12 Maiores Mentiras", apresentado por Kevin Sorbo. Os métodos de datação, em si, são todos especulativos: o C14 só pode datar artefatos de até 10 mil anos; as camadas do solo não podem ser datadas por elas mesmas, são os seus fósseis que as datam, porém os fósseis que as datam são datados segundo as camadas datadas por eles (?), tratando-se de pura dedução; se for datado um fluxo de lava que acabou de ser formado, ao invés de encontrarmos idades recentes, por ser ele atual, a radiodatação alegará milhões, ou até bilhões de anos, e se duas amostras de um mesmo fluxo forem datadas é provável que, ao invés de apresentarem a mesma idade, demonstrem idades largamente diferentes, como se lê no livro 301 Provas e Profecias Surpreendentes, de Peter e Paul Lalonde. Os métodos de datação convencionais para idades longínquas são todos falhos e procuram se enquadrar nas predisposições dos cientistas.
O Dilúvio aconteceu há alguns milhares de anos e a maioria dos dinossauros morreram nesse cataclismo global, como se evidencia no fêmur de um tiranossauro onde, em 2003, fora encontrado tecido mole, ou seja, não fossilizado, indicando a recente existência da criatura -As 12 Maiores Mentiras-, lembremos que em 2005 outro osso de tiranossauro apresentou a mesma "anomalia". As próprias pegadas de dinossauro, encontradas na superfície, são evidência de sua existência recente! Diz-se, ainda, que o Campo Magnético da Terra não pode ter mais do que 20 mil anos e que, provavelmente, segundo a sua meia-vida, possui 8 mil anos; a Terra está em processo de resfriamento e, segundo se está analisando, ela não pode ter mais de 45 milhões de anos, senão estaria totalmente fria; a quantidade anual de elementos químicos despejados no mar pelos rios indica que a Terra tem, aproximadamente, 10 mil anos, pois no ritmo que se observa, mais tempo do que isso indicaria uma quantidade absurdamente maior de elementos; quantidade de sedimentos despejados nos oceanos anualmente indica que em 10 milhões de anos não restaria mais terra seca; o Planeta Terra está, lentamente, desacelerando a sua rotação e, no ritmo observado, não poderia ter mais de 1 milhão de anos, caso contrário, estaria bem mais lento ou, até mesmo, parado; a quantidade de hélio liberado na atmosfera terrestre é tal que, se a Terra tivesse muito mais do que 100 mil anos, provavelmente já teria liberado todo o seu hélio; as árvores mais antigas ainda vivas chegam a, aproximadamente, 5 mil anos, o que também pode indicar a data do Dilúvio. Esses são só alguns exemplos do livro 301 Provas e Profecias Surpreendentes, para indicar a juventude terrestre, envelhecida pelo Dilúvio.
Enquanto cidades como Varda e Çatal Huyuk apontam um cataclismo, pelo fato de terem sido varridas do mapa e soterradas - e outras, como Ur e Uruk, pouco posteriores, prosseguiram na superfície-, temos, nos Andes, Bolívia, as ruínas de Tihuanaco e Puma-Punku, datando algo entre 13 e 17 mil anos e, ainda assim, encontram-se na superfície. Como resolver a questão do Dilúvio Universal? A extinção de toda a humanidade não dependeria de um Dilúvio Universal, uma grandíssima catástrofe local já bastaria, ao ativar vulcões imensos e espalhar cinzas pelo mundo inteiro, diminuindo a temperatura global e promovendo um massiva destruição da humanidade, principalmente em grande e gélidas altitudes, como nos Andes. Mesmo assim, um Dilúvio Universal, que creio, poderia não ter engolido os elevados pontos da Cordilheira dos Andes e do Himalaia.  No final das contas, assim como a Tsunami da Indonésia, em 2004, foi suficiente para mudar o eixo da Terra -e sabemos que erupções de grandes vulcões são suficientes para alterar a temperatura global-, entendo que uma terrível catástrofe local poderia ser suficientemente poderosa para alterar o clima e a geologia mundial. Agora, se a água cobriu até Tihuanaco, podemos entender que, pelo solo rochoso e elevado, os sedimentos não permaneceram ali, mas escorreram para as terras baixas, inicialmente protegendo as estruturas imensas -com blocos de pedra com mais de 400 toneladas- e, em seguida, novamente os expondo -levemos em conta as forças eólicas da cadeia de montanhas. Desse modo, assim como as pirâmides de 11 mil anos submersas no Mar do Japão, conhecidas localmente como Huri, Tihuanaco fora preservado. Com a idéia de mudança climática, podemos, ainda, entender como se deu a Era Glacial logo após o Dilúvio -como exemplo de glaciação repentina: houve um período glacial logo após a Era Viking, pois os famosos nórdicos, ao chegarem na Groenlândia a descreveram como uma terra verdejante, não glacial como hoje se vê, e a glaciação que seguiu foi um dos fatores responsáveis pelo enfraquecimento dos escandinavos; há carcaças de mamutes que foram congelados instantaneamente na Sibéria; no Pólo Sul encontram-se imensas massas de água, ondas, que se congelaram instantânea e subitamente em movimento! A própria força do gelo, produzido subitamente no pós-dilúvio, pode ter alterado de modo dramático a geologia terrestre - lembre-se que, ainda hoje, as geleiras do Pólo Sul avançam -se movem-, anualmente, cerca de 800 metros!
·       Existem cerca de duzentas cidades submersas no Mar Mediterrâneo, supostas pirâmides submersas no mar cubano e marcas inteligentes nas rochas do leito do Oceano Atlântico, perto das Ilhas Canárias. Uma das cidades mediterrâneas submersas é Pavlopetri, na Grécia, que possui cerca de 5 mil anos de idade. Lembre-se ainda: o Mar Negro, segundo estudos, possui aproximadamente 8 mil anos e no seu leito encontram-se ruínas de cidades.

A Arca de Noé poderia acomodar todos os animais? Primeiramente entendamos que os animais se modificam e adaptam, logo, não é necessário ter todas as raças e espécies na arca, apenas as fundamentais que, por cruzamento e variações genéticas, se diversificariam posteriormente - resumimos os "milhões" em alguns milhares. Estudos afirmam que, por sua dimensões, a Arca poderia conter cerca de 120 mil animais do tamanho mediano, como uma ovelha, o que facilita a resolução do problema ao entendermos que a maioria das espécies é de porte pequeno. As dimensões bíblicas (150x25x15m) nos dão algo entorno de 40.500 m³ de volume e 40.000 m² de área somando os três pavimentos e os animais-base, juntamente com Noé e sua família, ocupariam, segundo análises, 3/4 desse espaço, sobrando algo aproximado de 10.000 m³ de espaço exclusivo para suprimentos, que seriam suficientes para os 150 dias de navegação. Outros pesquisadores concluíram o raciocínio de modo ainda mais assombroso: a Arca equivalia a, aproximadamente, 522 vagões de trem, e os animais-base ocupariam apenas 150 desses vagões, resultando em 25.000 m³ de espaço livre para suprimentos, espaço que poderia suprir cada "vagão" habitado com 1m³ de alimento diário durante os 150 dias e ainda fazer sobrar 166 m³ de mantimentos ao final do cataclismo. Outras análises afirmam que a Arca poderia suportar até 21.500 toneladas de carga e se, dessa capacidade, 5.333 forem ocupadas com a estrutura, 2.000 com água, 2.400 com grãos, 600 com feno, 4.000 com os compartimentos, 200 com as rampas, 200 com as passagens e 400 com os animais, ainda sobrariam 6.336 toneladas, mesmo que o espaço da arca fosse ocupado em sua totalidade.  Levemos em conta que os animais, em altitude, frio e sedentarismo, tendiam a comer menos e que o seu próprio esterco pode ter sido usado para produção de fogo e, até mesmo, o cultivo de mais mantimentos.
Segundo outro estudo apresentado pela Enciclopédia de Dificuldades Bíblias, Gelason Archer, a Arca, se tivesse 135 metros de comprimento, 23 de largura e 13 de altura, em forma de caixa -já que não foi construída para viajar, apenas para sobreviver-, teria um espaço equivalente ao de 2 mil vagões de gado, cada qual com capacidade de carga para 18 a 20 animais - 60 a 80 porcos ou 80 a 100 ovelhas. Segundo o mesmo livro, dos seres que poderiam entrar na Arca há, no mundo, somente 290 espécies maiores do que uma ovelha, 757 espécies de dimensões que variam entre uma ovelha e um rato e 1358 menores do que um rato. O resultado é uma grande sobra de espaço na estrutura!
*Há inúmeros relatos de avistamentos daquilo que se acredita ser a Arca de Noé e o mais convincente deles se deu exatamente na Turquia, na região do Ararat, 6300 pés acima do nível do mar e 200 milhas longe de qualquer costa. Na região há 13 antigas rochas que lembram âncoras e uma imensa estrutura de um navio encalhado, com três pavimentos –dois desmoronados-, 144 quartos identificados, uma porta, rampas, reservatórios de água e, inclusive, peças que parecem ter servido de estabilizadores. Testes mostram uma maior quantidade de carbono nessa estrutura do que fora dela e as suas medidas condizem com o relato bíblico. No local foram encontrados, ainda, pedaços de ferro, aço, titânio e alumínio, sendo o ferro encontrado de forma regular ao longo do barco, em linhas horizontais e verticais. Também há 5400 pregos dispostos em intervalos regulares. Vigas de sustentação para a estrutura podem ser vislumbradas. Nas proximidades foi encontrado um chifre fossilizado e na embarcação achou-se resquícios dos pelos de um roedor extinto, esterco petrificado e cabelos humanos de coloração ruiva. A silhueta do navio, por si só, não pode ser obra do acaso! O achado se deu em 1987 sob responsabilidade de Ronald Wyatt
Outro achado, mais recente, foi tido por arqueólogos chineses numa altitude de 4 mil metros na região do Ararat, onde encontraram uma estrutura imensa de aproximadamente 4,8 mil anos que alegaram ter “99,9%” de chances de se tratar da Arca. Os arqueólogos afirmaram a existência de muitos compartimentos. O responsável pelo achado foi Yang Ying Cing.
Ao longo do tempo, centenas de pessoas relataram avistamentos da Arca umas em andanças, outras testemunhando de aviões e outras, ainda, em expedições. Em 1883, por exemplo, ao menos 8 jornais ao redor do mundo relataram o encontro de uma grande estrutura de madeira escura no Ararate. No final, com as informações, pode-se imaginar como a Arca teria sido: posicionada 4 mil metros acima do nível do mar; vista numa encosta inclinada da montanha; madeira marrom avermelhada; ponta apodrecida e quebrada; buraco como entrada para a estrutura; grande parte enterrada no gelo; estrutura sólida e de alta qualidade; escura e em forma de retângulo. Se isso não é a Arca e se um dilúvio não a colocou lá, como alguém construiria uma imensa estrutura de madeira numa área em declive, altíssima, com ar rarefeito e distante de florestas? Alguém conseguiria fazê-lo ou procuraria viver nesse ambiente? Por que construir algo com mais de um andar se haveria espaço suficiente para construir algo mais amplo? –Fonte: Gerrit Aalten, pesquisador holandês.
Se trabalhamos com o Dilúvio Universal, entendemos que sementes ficaram nos mares, juntamente com algumas criaturas, o que ajudou a terra a se recuperar no pós-dilúvio, isso além dos 166 m³ de suprimentos, com grande quantidade de cereais, que sobraria com Noé, para voltar a cultivar o mundo com o auxílio dos animais que se espalhavam, em especial os insetos e as aves. Se entendemos que o Dilúvio foi local, compreendemos que alguns animais e plantas sobreviveram em terras distantes, facilitando a reestruturação do mundo -e diminuindo ainda mais a quantidade de animais que entrariam na Arca. Antes do Dilúvio os continentes estariam mais próximos, o que facilitaria a chegada de todos os seres por terra, depois o mundo estaria como hoje vemos e é por isso que os animais maiores se encontram nas áreas mais próximas da Ásia Menor, que possuem ligação terrestre - a América pode ter recebido grande animais pela glaciação pós-diluviana, através do Estreito de Bering, congelado ou, até mesmo, por meio de um caminho de gelo formado entre a Europa, Groenlândia e América do Norte - lembremos que, na glaciação, o nível dos mares diminuiu, logo, caminhos de terra se formaram até as ilhas mais isoladas. O próprio ser humano pode ter, pela navegação, espalhado animais pelo mundo antigo. Observação: no Oriente-Médio, próximo da Ásia Menor, onde a Arca parou no pós-dilúvio, existem, ou existiram, representantes de quase todos os tipos de animais, como tigres, ursos, leões, cavalos, carneiros, cães, lagartos, avestruzes, leopardos, hienas, gatos, porcos, sapos... como evidência de que ali desembarcaram os "animais-base", deixando seus rastros. Vale lembrar que o próprio Deus sempre esteve envolvido nesses eventos.
Isso não prejudica a história? O estudo de história, geralmente, se desenvolve em eventos e povos que começaram há uns cinco mil anos, tendo o Dilúvio por volta de 7000 anos atrás, o que não prejudica em nada as compreensões, já que teríamos mais de 1,5 mil anos de folga entre o fim do Dilúvio e o surgimento das mais primordiais civilizações, a começar com o Egito (4000 a.C, Madinat Al-Fayoum) e a Mesopotâmia e Palestina (5000 a.C, Biblos), próximos da Ásia Menor, onde a Arca parou, para, na seqüência, se estender até a Europa e seus monólitos de 5,5 mil anos, como Stonehenge, e a Ásia (2500 a.C, Mohenjo-Daro). Como já vimos, bastariam 1,5 mil anos, com tacha de crescimento de 2% ao ano, para termos 7 bilhões de pessoas, logo, esse recomeço recente, de quase 7 milênios, não implica em nada na colonização mundial, entendendo que a escrita só veio a se fazer evidente uns 2800 anos depois do Dilúvio. É tudo muito simples: havia um punhado de civilizações ocupando o mundo inteiro, um cataclismo varreu o mundo e soterrou-as e, depois dele, um novo punhado de civilizações, num espaço de um ou dois mil anos, já reocupou esse espaço (Olmecas, América Central, 2250 a.C.), são, na maioria dos casos, somente uns poucos metros de sedimentos que separam os povos de 4000 a.C, pós-diluvianos, dos de 5000 a.C, pré-diluvianos, dando a impressão, senão pela camada de terra divisória dos períodos, que existiram sequencialmente quando, na verdade, foram povos bem diferentes, uns destruídos pelo Dilúvio e outros crescendo no pós-dilúvio - e é por isso que, em algumas ocasiões, encontraram-se objetos pertencentes a outros povos e culturas bem pouco abaixo de resquícios de determinada civilização. Dentro dessa questão, vale lembrar, como se lê no livro "A História Secreta da Raça Humana", Michael A. Cremo e Richard L. Thompson, que existem resquícios de ossos e objetos humanos a desafiar as propostas convencionais de datação: crânios e esqueletos em minas de carvão, com supostas centenas de milhares de anos, objetos encontrados a quase cem metros de profundidade, com supostos milhões de anos e outros atrás de antiquíssimos fluxos de lava ou dentro de depósitos de basalto com centenas de milhões de anos, conforme comumente se supõe. Vide o link: "Arqueologia Proibida".
            Lembremos das infindáveis “lendas” sobre dragões e monstros marinhos: seriam apenas mitos, ou, na verdade, lembranças ou experiências?! Aliando os tecidos moles em ossos de dinossauro com as inúmeras histórias e gravuras antigas, creio que, mais do que mitologia, os relatos são frutos da vivência!

O homem era mais forte e inteligente? A Bíblia deixa-nos tal informação, ao relatar um Adão capaz de nomear todas as criaturas, descendentes de Caim, antes do Dilúvio, já trabalhando com metais, pastoreando gado e produzindo instrumentos musicais -Gênesis 4:20-22-, Noé construindo uma grande arca e não muito depois do Dilúvio um grande número de homens cozinhando tijolos e erguendo uma imensa torre -Gênesis 11:1-8. Mas essa capacidade intelectual e física se observa na arqueologia convencional? Na Bósnia, há uns poucos anos, foi encontrada uma imensa pirâmide com cerca de 15 mil anos, 220 metros de altura, pedras de até 23 toneladas e concreto quatro vezes mais rígido do que o nosso atual, em Tihuanaco há monólitos de cerca de 400 toneladas e em Puma-Punku, segundo vi no History Channel, há blocos com cerca de 800 toneladas, isso sem contar com lugares como Baalbek, de pouco depois de Cristo, e suas pedras de 1000 toneladas –alguns falam de 2000- ou os blocos que fundamentam o Primeiro Templo de Salomão em Jerusalém, cujo maior pesa mais de 500 toneladas. O fato é que, depois da Queda, do Pecado, o homem afastou-se de Deus e, uma vez contraíndo doenças, perdendo sua glória e habitando terras mais selvagens, começou a decair e preocupar-se mais em sobreviver do que em se desenvolver e isso, por fim, promoveu uma espécie de involução, tal mais bem observada no pós-dilúvio, tendo o homem de quatro ou cinco milênios atrás construindo coisas bem maiores do que os de três mil anos –conforme o tempo passou e colonizou o mundo, se bestializou com a necessidade de sobreviver e o ambiente selvático, readquirindo a sua velha glória principalmente com o Império Romano, tratando-se, então, de um conhecimento adquirido, não mais do conhecimento inato de que usufruía nos primórdios. *Podemos, ainda, entender que, existindo grandes répteis até pouco tempo, eles podem ter sido usados para a construção de monumentos tão magnânimos, vide Quéops, Cholula, a Pirâmide do Sol e da Lua, Sacsayuaman, a Pirâmide Branca...
Há, definitivamente, um grande punhado de evidências que concordam com toda a narrativa bíblica, partindo da geologia, paleontologia e arqueologia. Introspecto e O Cerne, outros documentos da obra, podem alicerçar melhor teu conhecimento sobre o assunto.

Natanael Castoldi

Leia também:

Um comentário: